quinta-feira, 22 de abril de 2010

MIRIM



Um grupo de crianças da Escola FazArte aterrissou no ateliê e passou toda a manhã desvendando as obras do artista como uma ‘caça ao tesouro’. Os produtos feitos com material reciclável foram os mais questionados. Ao final, Silvio reuniu todos no andar superior para ver o documentário The Story of Stuff (A História das Coisas) – vídeo, aliás, recomendado (Google).

terça-feira, 20 de abril de 2010

FRUTA - MAKING OFF KIBON




Os mock ups gigantes da banana e do morango que Silvio confeccionou para publicidade da Kibon fizeram tanto sucesso que chegou a surpreender o artista. “Fiquei empolgado com as ações publicitárias. A qualidade na parte de efeito visual foi determinante. ”Os personagens do filme publicitário ‘cabeças de fruta’ percorreram ruas e praias de todo o país com a cabeça em forma de banana e morango. Morangos surfistas, bananas de patins... foi um arraso! Silvio esmerou-se depois de ter experimentado os produtos. “São picolés saborosos, generosos e com pedaços das frutas.
O trabalho tinha que corresponder ao lançamento”, explica.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

NATAIS ANGELICAIS (10/01/2010)





Fechado. Silvio Galvão orquestrará, pelo sétimo ano, a instalação natalina do Conjunto Nacional, na Av. Paulista. Suas criações, repletas de ícones sobre o folclore brasileiro e seres divinais, conquistaram o senso crítico da população. A utilização de materiasi de baixo custo, aliada a produtos recicláveis - sem perder a elegância e perfeccionismo - é marca definitiva. A história do Natal 2009 seguiu a do ano anterior, quando falanges de anjos descem à terra para confeccionar uma árvore de natal com produtos recicláveis. Elas recebem nova incubência: fabricar brinquedos infantis - claro, com material reciclável. Os brinquedos, produzidos pela Cooperaacs, tem cheiro e, apesar da complexidade, podem ser montados por qualquer pessoa. O objetivo foi propiciar às crianças carentes - especialmente as mais pobres - um presente de Natal. "Em 2008 a oficina dos anjos fez uma releitura do movimento renascentista. No ano passado, foi calcada no estilo gótico", informa o artista plástico Silvio Galvão. "Mas tivemos também forte influência do estilo ArtNouveau, inspirado
na floresta."

LIXO É ARTE (27/07/2009)




Todos os produtos recicláveis, utilizados na Fábrica de Arte, são reaproveitados. Depois de consumido o conteúdo, as embalagens são lavadas, secas e reutilizadas na produção artística ou encaminhadas à Cooperaacs (Cooperativa de Arte Alternativa e Coleta Seletiva), que presta serviços para o ateliê.
Muitas são as obras de arte que surgiram na Fábrica a partir do lixo reciclável. Uma das mais conhecidas é a escultura alusiva ao romance ‘Dom Quixote’ (Miguel de Cervantes), ao lado dos personagens Sancho Pança e Cavalo Rocinante, exposta no Conjunto Nacional – Av. Paulista.
Atualmente, em parceria com a Cooperaacs, os artistas produzem uma série de brinquedos infantis criados com objetos reciclados. Os produtos fazem parte da temática que decorará o Conjunto Nacional neste ano. Garrafas pets transformam-se em carrinhos, tampas em rodinhas, canudinhos em chaminés, latinhas em aparelhos de ginástica... “O objetivo é criar uma linha de produção”, explica o artesão-mestre Sandro Rodrigues, da Cooperaacs.

MÃE DAS ÁRVORES (01/07/2009)





A confecção da árvore Sumaúma, considerada na Floresta Amazônica como a mãe das árvores, embelezou durantes alguns dias o ateliê. Isso porque a Direção de Arte foi toda calcada no realismo, com aplicação de detalhes como fungos e parasitas.
Encomendada pela montadora CBM, o produto foi exibido durante a feira Salão Cultural Brasileiro, no Palácio das Convenções, Anhembi. Apesar do curto prazo para sua confecção – comum nesse tipo de evento –, o perfeccionismo no resultado provocou exclamações.
“O mérito é a utilização de materiais de rápida aplicação, sem alterar a estética, justamente para atender o prazo estipulado”, diz o artista Silvio Galvão.

UGA-UGA (09/06/2009)




Semana passada aconteceu na Fábrica de Arte o lifecasting para o filme publicitário Uga-Buga, da produtora Pródigo Filmes. No comercial, dois jovens disputam a vaga para um emprego. Um deles, bem vestido, bilíngüe, representa o profissional mais capacitado. O outro – verdadeiro homem da caverna –, só consegue emitir sílabas. Os profissionais da Fábrica ficaram encarregados da caracterização deste último.
O trabalho exigiu a confecção de prótese, peruca, barba, e maquiagem de efeitos especiais. A direção de arte da caracterização coube a Silvio e a coordenação ficou a cargo de Ana Maclaren. O filme é da franquia Microcamp, empresa de informática, idiomas e cursos profissionalizantes.

Assista o Vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=ildvGBuV9d

ARTE PARA UM MITO (17/9/2009)



Silvio Galvão foi convidado para integrar o rol de 50 artistas plásticos que, por meio de uma obra, prestaram homenagem aos 15 anos da morte do piloto Ayrton Senna. A exposição, que contou com uma escultura do homenageado em tamanho natural, aconteceu no Conjunto Nacional – Av. Paulista.
“O desafio dos artistas foi levar o universo de vitórias e emoções para a esfera da visualidade. Captar a essência desse atleta e homem demanda não só uma paixão pelo automobilismo, mas uma compreensão daquilo que estimula as pessoas a atingir a individuação, ou seja, o conhecimento de si mesmo”, explica o jornalista e mestre em Artes Visuais, Oscar D’Ambrosio.
“A obra foi inspirada em duas vertentes: a Floresta Amazônica, grande riqueza brasileira – assim como o piloto –, e o fluxo das águas de um rio, que lembra a velocidade e a pista do autódromo”, explica Silvio.

LOBO BOM (02/02/2009)


Sempre na Direção de Arte, ou de Tecnologia, Silvio nunca resiste ao andamento dos projetos e acaba ‘enfiando’, literalmente, a mão na massa – principalmente quando o prazo para entrega é curto. Claro que, dependendo da complexidade do trabalho, outros profissionais – geralmente colegas já conhecidos – são contatados.
O Lobo, por exemplo, encomendado pela Escola Panamericana de Arte para uma campanha publicitária, contou com a ajuda de Ana McLaren (Hair Design), encarregada dos postiços (pelos). Ana, aliás, figurinha tarimbada no mercado publicitário e cinematográfico, é presença assídua na Fábrica de Arte. A escultura, executada em apenas três dias, foi revestida de pelos naturais, tecido fio a fio. Veja o resultado acima.

FAST FOOD (02/02/2009)


Em meio a um ofício e outro, Silvio e Paulo realizam alguns trabalhos paralelos que exigem velocidade e prontidão. É o caso do Coração que estampou a capa da revista Veja (ed. Abril), com a reportagem “Você é o que Come”.
Eles utilizaram matéria-prima como sementes e legumes. Claro que com todo o processo artístico pertinente. O miolo do coração, por exemplo, foi modelado em peça espandida, conforme o briefing, e hipermeabilizado com resina. O produto ficou pronto em cinco dias.

BERRO D'ÁGUA (29/01/2009)






Pelo segundo dia consecutivo, o ator Paulo José esteve no Ateliê Fábrica de Arte para realização do lifecasting que será utilizado no filme ‘A Morte e a Morte de Quincas Berro D´Água’ – adaptação da obra de Jorge Amado.
Com roteiro e direção de Sérgio Machado, as filmagens, que serão rodadas inteiramente na Bahia, tem início previsto para março. “Ficaremos na Bahia durante dois meses”, diz o ator. Além de Paulo José, o elenco conta com os atores Mariana Ximenes e Gero Camilo.
“Faremos duas réplicas. Uma mais leve para filmagens em ‘close up’ e outra com seu peso natural – 70 quilos”, explica Paulo Ramires.

COSTURA FINA (18/02/2009)




O atual cenário na Fábrica de Arte conta com uma Lua pairada no ar.
A encomenda, do Catavento Espaço Cultural e Ciência, teve seu desenvolvimento acompanhado de perto pela artista gráfica Mari Pini (www.tudosobrealua.com.br).
Sob a Lua gigante, Silvio, Paulo, Alex e Lucas seguem na produção das réplicas do ator Paulo José. O empenho, agora, está na construção da base do esqueleto.

Em meio à agitação no ateliê, surge a diretora de Programação, Sonia Bongiovani que já desfiou seu talento em filmes e vários canais de televisão (Record, SBT, Bandeirantes...). Silvio aproveitou para engatar um tema que rendeu muita conversa e entusiasmo: os projetos engavetados que precisam ser viabilizados.
O jornalista/roteirista Leonardo Raposo e o comunicador/multimeios Ipojuca Villas-Boas participaram do bate-papo – que não cessou nem durante o almoço. E, com certeza, ainda dará muita ao carretel.

LUZ, CÂMERA, AÇÃO! (17/03/2009)



Missão cumprida. Silvio, Paulo e Alex entregaram, com louvor, as duas réplicas do ator Paulo José para as filmagens de “A Morte e a Morte de Quincas Berro D’água”. Segundo os artistas, o resultado ficou satisfatório. “Estouramos um pouco o prazo pela dimensão da obra, mas valeu o tempo”, diz Paulo.
A repercussão do trabalho ganhou destaque na coluna de Mônica Bergamo, no jornal Folha de São Paulo.

SOL, LUA E ASTERÓIDE! (28/01/2009)




Nem bem terminaram a instalação natalina no Conjunto Nacional, Silvio e Paulo já haviam imergido em novo projeto, desta vez envolvendo a confecção do Sol, da Lua e de um Asteróide para o Catavento Espaço Cultural e Ciência, que funcionará no Palácio das Indústrias, antiga sede da Prefeitura.
O Sol, com 1,20 de diâmetro, já está concluído e exposto no local. O asteróide também. Em processo de acabamento, a Lua, com 1,60 de diâmetro, tem exigido mais trabalho já que a superfície, em alto relevo, retrata as crateras que se abrem com o choque de meteoros e asteróides. Além disso, o levantamento da selenografia (campo de estudo científico da Lua) demandou tempo. Todas as crateras levam a nomenclatura atribuída pelos cientistas que a estudaram.
Instituição reconhecida como Organização Social pelo Governo do Estado de São Paulo, o Catavento criou um espaço cultural e educacional que propicia interesse pela ciência – principalmente entre crianças e adolescentes. Quatro módulos estão disponíveis para pesquisas e estudos. São eles: Universo, Vida, Sociedade e Engenhos. Algumas obras são interativas.

TEIA (25/01/2008)





quinta-feira, 15 de abril de 2010

GÁS (26/11/2008)





A produção das peças a ser instaladas no Natal do Espaço Cultural Conjunto Nacional está a todo vapor. Das mãos ágeis da equipe brotam preciosidades como as luminárias revestidas de latinhas de refrigerante. O conceito ecológico – de utilizar produtos reciclados – permeia este trabalho, desde o início.
Na sexta-feira (24), a artista plástica Ana Mclarem, encarregada dos postiços dos anjos (cabelos), esteve na Fábrica de Arte para definir alguns detalhes. Sílvio e Ana mantêm uma relação profissional há anos e já somaram esforços em trabalhos como no Castelo Rá-tim-bum e em comerciais na O2 Filmes.
As incursões de Sílvio Galvão no Conjunto Nacional tiveram início em 2002, junto à Cooperaacs (cooperativa que trabalha com lixo reciclável), mas teve seu auge no final de 2006, com a instalação de um boneco gigante, intitulado “O Fazedor de Montanhas”, cuja denúncia embutida causou furor: o excesso de consumo. Com três metros de altura, sentado, e duas toneladas de materiais recicláveis, ele representava um catador de lixo com direito a carrocinha e cachorro vira-lata.
Era o quarto ano consecutivo que Silvio imergia em instalações naquele conceituado espaço público, utilizando sempre materiais reciclados, com forte viés ecológico. O artista chega, agora, ao sexto Natal no mesmo endereço, absolutamente fiel ao que se propôs desde o início: transformar sucata em arte.

CHAVE DE OURO (27/01/2009)




Apesar do atraso, por conta da complexidade da obra, a instalação natalina no Espaço Cultural Conjunto Nacional, na Av. Paulista, foi um grande sucesso. Os transeuntes que por lá circularam não resistiram ao apelo visual da árvore de Natal e dos anjos que a confecciona. De passo, aprenderam como a utilização de produtos recicláveis pode ser não só viável como transformado em arte de qualidade.
“É uma pena que as pessoas ainda não aprenderam a respeitar o lixo reciclável, que normalmente está sujo ou amassado”, reclama o artista plástico Silvio Galvão. “É preciso ter consciência de que ao reaproveitar este material, estamos ajudando a saúde do planeta e, portanto, a existência da própria humanidade.”
A parceria entre a Fábrica de Arte e cooperativas que fornecem os objetos, como as latinhas de refrigerantes, é antiga e pontua o trabalho desenvolvido no Conjunto Nacional.
A repercussão do trabalho na mídia pôde ser constatado na revista Veja SP, na emissora Boa Vontade TV e em vários outros veículos. “Valeu! Sentimo-nos gratificados e com a sensação de dever cumprido”, finaliza o Paulo Ramires.